

Ao ser informado por Ana Brenda sobre os 17 quilos a mais do que é estipulado como limite para cada passageiro, Petrônio, que também tem a pele escura, questionou a cobrança pelo excesso de forma ofensiva. "Ele disse: ‘por que eu vou pagar se eu já paguei? Por que eu pagaria para você, uma neguinha folgada’. Eu continuei o atendimento e depois chamei a Polícia Federal", relatou a vítima.
Os agentes da Polícia Federal encaminharam o caso para a Delegacia de Polícia Civil do Aeroporto e a queixa foi registrada pela delegada de plantão, Ana Guedes. Durante toda a manhã de ontem, a policial e sua equipe colheram depoimentos da vítima, testemunhas e do acusado.
DISCRIMINAÇÃO

Petrônio negou ter chamado Ana Brenda de "neguinha folgada", como ela disse à delegada e duas testemunhas confirmaram. "Não chamei em hipótese nenhuma isso a ela. Ela está mentindo. Aliás, eu fui ofendido", sustentou ele, sem dizer que tipo de ofensa.
Embora tenha negado a ofensa, a vítima manteve as acusações respaldada por testemunhas e Petrônio foi preso em flagrante, de acordo com a delegada Ana Guedes. Ela explica que o caso se enquadra como injúria qualificada e no crime de racismo, previsto no Artigo 20 da Lei n° 7.716/89. Após os procedimentos legais, o pastor Petrônio foi encaminhado para a carceragem da Seccional da Sacramenta.
O crime de racismo prevê pena de dois a cinco anos e é inafiançável. Petrônio só pode ser solto por ordem da Justiça.
Fonte:ORM / Escândalo da Graça / http://www.webradiogospel.com
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