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sexta-feira, 5 de março de 2010

Campanha anti-aborto gera polémica

Uma campanha anti-aborto está a gerar controvérsia no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, por tentar convencer as as afro-americanas, que as elevadas taxas de abortos entre elas, derivam de uma conspiração racista, comparável à escravidão e aos linchamentos.

Os activistas desta iniciativa decidiram lançá-la quando se aperceberam que as mulheres afro-americanas, abortam três vezes mais que outras americanas do mesmo estado, e que 40% dos casos de gravidez, acabam por ser interrompidos.

A Georgia Right to Life, como se chama a campanha, escolheu, assim, contratar Catherine Davis, uma mulher negra, para difundir a ideia de que o aborto vem na linha da escravidão e dos linchamentos.

Davis divulgou um filme chamado ‘Maafa 21’ realizado por um grupo anti-aborto texano, e acusou as clínicas que fazem abortos de abrirem mais estebelecimentos em bairros negros.

Do mesmo modo, também Johnny Hunter, um pastor afro-americano decidiu abordar a temática, afirmando que ‘morrem mais crianças negras por aborto, a cada quatro dias, que as mortes do Ku Klux Klan em 144 anos’, e que a próxima luta dos direitos civis passa por rejeitar as interrupções de gravidez.

Alveda King, sobrinha de Martin Luther King, também se juntou a causa e descreveu o aborto nas mulheres negras como uma ‘limpeza étnica’ e ‘o último bastão do racismo’.

A campanha em questão aponta o dedo em particular à Planned Parenthood, um local que providência abortos, e que foi fundado por uma mulher que defendia o eugenismo, uma doutrina que se baseia no aperfeiçoamento da raça, através da selecção natural ou ‘engenharia genética’, e que promoveu grande número de interrupções de gravidez entre mulheres negras.

Fonte: Correio / http://webradiogospel.com
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