
O segundo milagre decorreria do primeiro. Após morrer, Irmã Neide permaneceria com o seu corpo íntegro o tempo necessário para que seus parentes pudessem retornar à Paraíba, vindos da Suíça, e participar do sepultamento de um corpo que, três dias após a morte, mantinha-se íntegro como se vivo ainda estivesse.
Além disso, deformidades nos membros inferiores e nas mãos de Irmã Neide desapareceram logo após seu falecimento. Ela tinha as mãos fechadas, ‘entrevadas’, e as pernas arqueadas. Acreditava-se, inclusive, que tais deficiências dificultariam fechar o caixão em que foi colocado o corpo. Para surpresa de familiares e amigos, depois que ela morreu não houve a menor dificuldade em juntar-lhes as mãos, entrelaçando seus dedos, e estirar-lhe as pernas.
O atestado de óbito de Irmã Neide foi assinado por Márcia Esteves, médica do Samu e da família. Oficialmente, a religiosa morreu em conseqüência de uma parada cardio-respiratória. O velório transcorreu desde sábado na residência da falecida, na Rua João Paulo Neto, em Jaguaribe.
Irmãos de fé disseram ao Portal Correio que a irmã Neide era admirada e reconhecida por sua bondade e dedicação ao próximo. "Ela costumava, antes de adoecer e perder os movimentos das mãos e pés, ir a presídios, enfermarias e outros lugares para levar ajuda aos que precisavam. Ela era uma pessoa muito boa. A sua fé era muito grande. Muitas vezes as suas palavras de fé me ajudaram", declarou uma mulher que pediu para não ser identificada.
O fato de o corpo de a irmã Neide não se decompor nem exalar mau cheiro três dias após o falecimento poderia ser explicado pelo uso contínuo e prolongado de remédios. A hipótese, no entanto, não foi bem aceita pelos evangélicos que velavam o corpo. Alguns sustentavam que a única explicação plausível era a de que através do corpo de aparente fragilidade da mulher Deus teria manifestado o seu poder.
Alguns curiosos que velavam o corpo chegaram a sugerir que a irmã Neide poderia ter sofrido um ataque de catalepsia, distúrbio que impede o doente de se movimentar, apesar de continuarem funcionando os sentidos e as funções vitais (só um pouco desaceleradas).
O cortejo que levou a religiosa ao Parque das Acácias – o caixão sobre um carro do Corpo de Bombeiros, com direito batedores da Polícia Militar e participação de amarelinhos da STTrans –

Fonte: portalcorreio.com.br / Web Rádio Gospel
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