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terça-feira, 9 de março de 2010

Vice dos EUA condena Israel por novas construções em Jerusalém

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou os planos anunciados nesta terça-feira pelo governo governo israelense de construir 1,6 mil novas casas em assentamentos em Jerusalém Oriental.

Biden esteve em Jerusalém em um esforço para a retomada do processo de paz entre israelenses e palestinos.

"Eu condeno a decisão do governo de Israel de antecipar a construção de novas casas em Jerusalém Oriental", disse ele por meio de um comunicado.

"O conteúdo e o momento do anúncio, especialmente com o lançamento de conversas de reaproximação, é exatamente o tipo de passo que prejudica a confiança que necessitamos agora e vai contra as discussões construtivas que tive aqui em Israel", disse ele.

"Precisamos construir uma atmosfera que apoie negociações e não as complique", afirmou, dizendo ainda que os EUA reconhecem que "Jerusalém é um assunto profundamente importante para israelenses e palestinos", além de judeus, muçulmanos e cristãos.

O anúncio israelense ocorreu dois dias após os palestinos concordarem com negociações indiretas para a retomada do processo de paz, após um mês de esforços diplomáticos dos EUA.

A autorização para construção de novos assentamentos ainda coincidente com a visita de Biden a Israel e territórios ocupados, a mais alta autoridade do governo dos Estados Unidos a visitar Jerusalém desde a posse do presidente Barack Obama.

O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, também condenou o anúncio.

Retomada

Mais cedo, em Jerusalém, Biden havia declarado que Israel deve "correr riscos para alcançar a paz" com os palestinos, e que, para isso, terá o apoio do governo americano.

A retomada das negociações entre israelenses e palestinos, que estavam interrompidas desde dezembro de 2008, foi anunciada pelo governo americano na última segunda-feira.

Em um primeiro momento, as conversas devem ser retomadas de maneira indireta, sob a mediação do enviado especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio, George Mitchell.

"A pedra angular da relação é nosso absoluto, total e direto compromisso com a segurança de Israel", disse.

"Há progresso no Oriente Médio quando todos sabem que não há distância entre os Estados Unidos e Israel. Não há distância entre os Estados Unidos e Israel quando se fala da segurança de Israel", afirmou Biden, que também disse que a maior garantia para a segurança israelense é a paz com seus vizinhos.

Após o encontro com Biden, o primeiro-ministro israelense agradeceu os esforços do governo americano para que as negociações de paz sejam retomadas e afirmou que para que a paz seja alcançada, é necessário que os palestinos reconheçam “a permanência e a legitimidade do Estado judaico de Israel”.

Importância

A interrupção nas construções em assentamentos judaicos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental é uma das condições impostas pelos palestinos para a retomada nas negociações diretas de paz.

Em novembro do ano passado, o governo israelense havia anunciado uma interrupção de dez meses nas construções de novos prédios na Cisjordânia. A decisão, no entanto, não inclui Jerusalém Oriental, onde os palestinos pretendem implantar sua capital.

Na segunda-feira, Israel já havia anunciado a aprovação da construção de 112 novas casas na Cisjordânia. Segundo as autoridades israelenses, a medida seria “uma exceção”, necessária para garantir a segurança do assentamento de Beitar Illit.

A medida também deve dificultar as novas negociações indiretas de paz.

Cerca de 500 mil judeus vivem em mais de 100 assentamentos construídos por Israel na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

Fonte: BBC / http://webradiogospel.com / http://webradiogospel.com.br
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