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terça-feira, 30 de março de 2010

Sobe para 39 número de mortos causados por atentado

O primeiro atentado em seis anos no metro de Moscovo matou 39 pessoas, segundo os últimos balanços das autoridades russas. Mas este número ainda poderá aumentar, pois dos 71 feridos hospitalizados após o ataque cinco encontram-se em situação grave.

O terror voltou ontem a Moscovo, com dois atentados suicidas sangrentos na linha vermelha do metro da capital russa. Quarenta minutos separaram as explosões nas estações de Lubyanka e Park Kultury. 39 pessoas perderam a vida e outras 71 sofreram ferimentos, segundo disse um membro do departamento de saúde da capital russa ao canal Rossiya-24.

Na origem dos atentados estão duas mulheres ligadas à guerrilha do Cáucaso, que, segundo a secreta russa, teriam dois ou três cúmplices. Estes estão agora a ser procurados, numa altura em que o receio acompanha os moscovitas na sua tentativa de voltar à normalidade.

"Subitamente, uma mulher saiu do metro e disse-me que tinha havido uma explosão na segunda carruagem. A seguir a ela saiu um homem aos gritos e a chorar, gritando graças a Deus, por ainda estar vivo", contou, à AFP, Liudmila Samokatova, que vende jornais à saída do centro da primeira explosão. A estação de Lubyanka fica perto do Kremlin e da sede dos serviços secretos russos, o FSB, sucessor do KGB. O primeiro-ministro Vladimir Putin, que enquanto esteve na presidência do país liderou uma luta sem tréguas contra a guerrilha da Chechénia, foi agente do KGB durante vários anos. Ontem, na Sibéria, onde estava, voltou a garantir que "os terroristas serão aniquilados". Muitos analistas consideram, porém, que este duplo atentado parece revelar o falhanço da repressão da guerrilha islâmica no Cáucaso.

"Há seis anos que não havia atentados aqui e o mais provável é que isto seja um acto de vingança pelos cabecilhas da guerrilha que têm sido eliminados nos últimos tempos pelas tropas russas na Inguchétia e no Daguestão", disse ao DN Evgueny Mouravitch. O correspondente da RTP, desde 1995, soube da notícia pela televisão e deslocou-se para o local de metro, através das outras linhas que continuaram em funcionamento. "Quando fui, havia pouca gente, especialmente nas duas carruagens da frente, que é a zona onde as explosões ocorreram. As coisas à tarde acalmaram, mas de manhã foi o caos total. Os feridos foram retirados de helicóptero. Muitas pessoas foram a pé ou de táxi. Os taxistas subiram os preços dez vezes e os particulares começaram a cobrar pelas boleias", contou o jornalista russo.

As autoras dos atentados, que foram condenados em uníssono pela comunidade internacional, terão contado com a ajuda de pelo menos três cúmplices, duas mulheres de ar eslavo e um homem, segundo fontes policiais que foram citadas pela agência Efe. As autoridades terão desactivado um terceiro cinto de explosivos em Park Kultury, disse a Ria Novosti, o que poderá indicar a desistência por parte de uma terceira suicida. As agências indicam que os serviços secretos russos poderão ter tido informações sobre o ataque, pois várias testemunhas relataram que no sábado foram realizados vários controlos policiais numa zona perto de Lubyanka.

As autoridades encontraram partes do corpo de uma das mulheres, o que permitiu fazer a identificação: tinha entre 18 e 20 anos. Os cintos, detonados quando a composição do metro abriu as portas, segundo testemunhas, continham entre um e dois quilos de explosivos e pregos. Esta técnica, que também foi usada há cinco anos pelos suicidas que atentaram no metro de Londres, visa provocar o maior impacto e maior número de vítimas possível.

Fonte: DN.PT / http://webradiogospel.com / http://webradiogospel.com.br
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