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quarta-feira, 24 de março de 2010

Escalpelamento na Amazônia (Incindência maior entre cristãos)

A ONG Sarapó lançou nesta semana, em Barcarena (PA), um projeto-piloto para combater escalpelamento em crianças provocados por acidentes com motores de barcos em rios da Amazônia.

O início do projeto consiste na produção de cem kits de carenagens metálicas fabricadas para proteger o motor das embarcações.

Pelo menos cem pessoas foram vítimas desse tipo de acidente nos últimos cinco anos, sendo 70% crianças, nos rios da Amazônia, segundo a ONG.

O escalpelamento é perda total ou parcial do couro cabeludo. O acidente ocorre quando o cabelo fica preso no eixo da embarcação.

A maioria das vítimas são crianças do sexo feminino, evangélicas e moradores de áreas ribeirinhas, que utilizam as embarcações diariamente como meio de transporte para outras localidades.

No projeto, batizado de Sorriso nos Rios, também serão lançadas cartilhas nas escolas para prevenção dos acidentes e haverá um programa de resgate e reinclusão social das vítimas.

Há um ano, a média de casos de escalpelamento registrados era de três por mês. Mas o aumento do número de ocorrências para quatro mensais neste ano tem preocupado a ONG.

Uma Tragédia.

Considerado uma TRAGÉDIA AMAZÔNICA e especialmente no Pará, onde ocorre 90% dos casos, o Escalpelamento de mulheres ( crianças e adultos jovens ) ainda ocorre com uma média de um caso por mês. Ações estão sendo desenvolvidas por Secretarias Estaduais (SEEPS, SESPA, SEDUC, SETEPS), ONG Sarapó,SANTA CASA, HPSM, ARCON.etc. com a criação do Fórum Estadual de Combate ao Escalpelamento em out/2005, quando várias iniciativas foram lançadas para os participantes do Fórum realizar, em especial, a formação de Núcleos Municipais de Combate ao Escalpelamento, nos municípios pólos do Estado, com o objetivo de trabalhar e engajar a comunidade ribeirinha na prevenção desses acidentes, orientando os barqueiros à proteger o eixo do motor de suas embarcações.


O tratamento das vítimas é longo, doloroso, não recupera os cabelos e nem as lesões decorrentes do arrancamento de orelhas e pálpebras.É realizado no primeiro momento, no Pronto Socorro Municipal e posteriormente na Fundação Santa Casa do Pará, onde essas vítimas chamadas de “meninas de turbantes”, que são crianças e adultos jovens na maioria, precisam passar por várias intervenções cirúrgicas e acompanhamento ambulatorial com cirurgião plástico e acompanhamento por uma equipe multiprofissional da instituição.

As intervenções cirúrgicas das vítimas, nos últimos anos na Fundação Santa Casa, vem sendo realizadas com o uso de expansores de pele, para reparo de lesões e preparo da área lesada para posterior enxerto. Em cada caso de reconstrução, existem diferenças muito complexas, sejam por razões locais ou pelos aspectos psicológicos envolvidos e apesar de que, em alguns casos, não se obtém uma cobertura cutânea adequada, o uso de expansores e de outras intervenções realizadas, vem alcançando resultados muito positivos como:


* melhora da auto-estima destes pacientes
* melhor e mais rápida re-integração social
* importante suporte na prevenção de lesões mais graves na calota craniana.


É importante citar que muito se tem a fazer para erradicar essa tragédia, porém, todos nós precisamos estar comprometidos com a causa, para atingirmos esse objetivo. Podemos incentivar e divulgar maciçamente a questão da PREVENÇÂO em nossa região ribeirinha, alertar as mulheres que usam cabelos compridos para viajarem com os cabelos presos, envolver as escolas municipais com propostas de trabalhos e campanhas sobre o tema, envolver ainda as igrejas, pastorais, Conselhos e a comunidade em geral.

Dr. Victor

Fonte: Isto é Amazônia / http://webradiogospel.com
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