
"Os médicos não podem eticamente recusar o auxílio a quem os procura. Se determinada orientação provoca sofrimento a alguém e esse alguém pede ajuda, o médico tem o dever de ajudar a superar esse sofrimento", acrescentou.
Em causa está a polémica levantada em Maio, com a discussão entre médicos psiquiatras sobre a orientação sexual dos pacientes e se seria adequado aplicar-se um tratamento. A pedido de Pedro Nunes, o Colégio da Especialidade elaborou um parecer.
A opinião divide-se entre profissionais, com uns a considerarem a homossexualidade imutável, devendo ajudar-se a pessoa a viver com essa situação, enquanto outros defendem que a orientação sexual pode mudar ao longo da vida, procurando dar-se apoio de forma a se lidar com essas alterações.
PORMENORES
TRATAMENTO
No parecer do Colégio da Especialidade pode ler-se que "não existe tratamento para a homossexualidade", pois esta designação não é considerada doença.
PROBLEMAS
A Classificação Internacional das Doenças tipifica os transtornos psicológicos e comportamento associados ao desenvolvimento e orientações sexuais.
DOGMAS
"Cabe ao médico estar atento ao doente", lê-se no documento, apesar dos "dogmas assentes em posições religiosas, ideológicas e políticas".
Fonte: Correio.pt / http://webradiogospel.com
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