A Casa Branca afirmou nesta o novo teste do míssil de longo alcance Sajjil-2, anunciado nesta quarta-feira pelo Irã compromete a insistência da República Islâmica de que possui intenções pacíficas e será encarado seriamente pelos demais países.
"No momento em que a comunidade internacional ofereceu ao Irã oportunidades para começar a estabelecer confiança, os testes de mísseis do Irã apenas minam suas declarações de intenções pacíficas" disse o porta-voz da Casa Branca disse Mike Hammer.
"Essas ações vão aumentar a seriedade e a determinação da comunidade internacional para responsabilizar o Irã por seu desafio contínuo às suas obrigações internacionais sobre seu programa nuclear", disse ele.
Mais cedo, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, afirmou que o teste pode levar a mais sanções contra o Irã. Em Copenhague, na Dinamarca, para a cúpula do clima, Brown conversou ainda com o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, sobre o teste iraniano, visto como um ato de provocação diante dos esforços ocidentais por diálogo.
"É um tema de profunda inquietação para a comunidade internacional e isto justifica um novo avanço para as sanções", declarou Brown, após um encontro com Ban. "Vamos tratar isto com toda a seriedade necessária", completou Brown, citado por um comunicado do seu gabinete.
"No momento em que a comunidade internacional ofereceu ao Irã oportunidades para começar a estabelecer confiança, os testes de mísseis do Irã apenas minam suas declarações de intenções pacíficas" disse o porta-voz da Casa Branca disse Mike Hammer.
"Essas ações vão aumentar a seriedade e a determinação da comunidade internacional para responsabilizar o Irã por seu desafio contínuo às suas obrigações internacionais sobre seu programa nuclear", disse ele.
Mais cedo, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, afirmou que o teste pode levar a mais sanções contra o Irã. Em Copenhague, na Dinamarca, para a cúpula do clima, Brown conversou ainda com o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, sobre o teste iraniano, visto como um ato de provocação diante dos esforços ocidentais por diálogo.
"É um tema de profunda inquietação para a comunidade internacional e isto justifica um novo avanço para as sanções", declarou Brown, após um encontro com Ban. "Vamos tratar isto com toda a seriedade necessária", completou Brown, citado por um comunicado do seu gabinete.
A TV estatal iraniana anunciou nesta quarta-feira o teste bem sucedido do que chamou de uma versão aprimorada do míssil de longo alcance Sajjil-2. O míssil, que usa combustível sólido, teria alta velocidade e poderia chegar a 1.930 km de distância, segundo o governo iraniano.
A TV estatal não deu mais detalhes sobre o teste, nem o local onde o míssil teria caído. O alcance do míssil, contudo, permite ao Irã atacar Israel, seu inimigo histórico e que vem alertando para uma reação mais firme caso Teerã rejeite a pressão internacional por sua desnuclearização.
O míssil pode chegar ainda ao sudeste da Europa, com maior precisão do que modelos anteriores. Segundo o ministro de Defesa iraniano, o general Ahmad Vahidi, citado pela Press TV, o míssil permite fácil maneabilidade.
O teste foi realizado um dia depois que a Câmara de Representantes (deputados) dos EUA aprovou um projeto para ampliar as sanções econômicas contra o Irã, visando a penalizar as empresas que venderem gasolina ou derivados de petróleo para o regime islâmico, grande produtor de petróleo, mas dependente da importação de produtos petrolíferos refinados.
O nome Sajjil, que significa barro em farsi, é uma referência a uma história do livro sagrado do islamismo na qual pássaros enviados por Deus derrotam um exército inimigo que atacaria a cidade sagrada de Meca ao atingi-los com pedras de barro.
Mísseis de combustível sólido como o Sajjil-2 são mais precisos do que os mísseis de combustível líquido que o Irã possui. O país já desenvolveu outro míssil do tipo, o Fateh, mas com um alcance muito menor, de 193 km.
Histórico
As Forças Armadas iranianas já tinham testado uma versão do mesmo míssil em maio passado. Em setembro passado, o país testou dois tipos de mísseis de longo alcance, dias antes de se encontrar com os líderes de potências para um diálogo nuclear. Os testes levaram à condenação dos países.
O Irã intensificou seu programa de desenvolvimento de mísseis nos últimos anos, um dado preocupante para Israel e para os Estados Unidos e seus aliados ocidentais em um momento no qual tentam convencer Teerã a encerrar seu programa nuclear e o acusam de usá-lo com fins nucleares.
Irã, que está sob diversas sanções da ONU, nega a acusação e diz que seu programa nuclear visa apenas geração de energia.
Apesar do embargo armamentístico internacional desde os anos 80, o país conseguiu modernizar seu Exército com um programa bélico próprio iniciado em 1992 e com a ajuda de alguns países, como a Rússia --que adiou há alguns meses a venda a Teerã de um sistema de defesa antimísseis tipo S-300.
O Irã constrói desde então seus próprios tanques, veículos militares e aviões de guerra. Devido ao silêncio em torno de seu programa nuclear, é difícil precisar a atual capacidade do arsenal e dos equipamentos militares iranianos.
A TV estatal não deu mais detalhes sobre o teste, nem o local onde o míssil teria caído. O alcance do míssil, contudo, permite ao Irã atacar Israel, seu inimigo histórico e que vem alertando para uma reação mais firme caso Teerã rejeite a pressão internacional por sua desnuclearização.
O míssil pode chegar ainda ao sudeste da Europa, com maior precisão do que modelos anteriores. Segundo o ministro de Defesa iraniano, o general Ahmad Vahidi, citado pela Press TV, o míssil permite fácil maneabilidade.
O teste foi realizado um dia depois que a Câmara de Representantes (deputados) dos EUA aprovou um projeto para ampliar as sanções econômicas contra o Irã, visando a penalizar as empresas que venderem gasolina ou derivados de petróleo para o regime islâmico, grande produtor de petróleo, mas dependente da importação de produtos petrolíferos refinados.
O nome Sajjil, que significa barro em farsi, é uma referência a uma história do livro sagrado do islamismo na qual pássaros enviados por Deus derrotam um exército inimigo que atacaria a cidade sagrada de Meca ao atingi-los com pedras de barro.
Mísseis de combustível sólido como o Sajjil-2 são mais precisos do que os mísseis de combustível líquido que o Irã possui. O país já desenvolveu outro míssil do tipo, o Fateh, mas com um alcance muito menor, de 193 km.
Histórico
As Forças Armadas iranianas já tinham testado uma versão do mesmo míssil em maio passado. Em setembro passado, o país testou dois tipos de mísseis de longo alcance, dias antes de se encontrar com os líderes de potências para um diálogo nuclear. Os testes levaram à condenação dos países.
O Irã intensificou seu programa de desenvolvimento de mísseis nos últimos anos, um dado preocupante para Israel e para os Estados Unidos e seus aliados ocidentais em um momento no qual tentam convencer Teerã a encerrar seu programa nuclear e o acusam de usá-lo com fins nucleares.
Irã, que está sob diversas sanções da ONU, nega a acusação e diz que seu programa nuclear visa apenas geração de energia.
Apesar do embargo armamentístico internacional desde os anos 80, o país conseguiu modernizar seu Exército com um programa bélico próprio iniciado em 1992 e com a ajuda de alguns países, como a Rússia --que adiou há alguns meses a venda a Teerã de um sistema de defesa antimísseis tipo S-300.
O Irã constrói desde então seus próprios tanques, veículos militares e aviões de guerra. Devido ao silêncio em torno de seu programa nuclear, é difícil precisar a atual capacidade do arsenal e dos equipamentos militares iranianos.
Fonte: EFE / http://webradiogospel.com
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